sexta-feira, 29 de abril de 2016

Prefeitura de Morro Agudo efetiva a implantação do Programa Atleta do Futuro em parceria com o SESI e entrega uniformes a centenas de alunos

Na noite do último dia 20, foi realizada no Ginásio de Esportes Pacão, em Morro Agudo, a cerimônia de apresentação e entrega dos uniformes do Programa Atleta do Futuro (PAF), uma parceria entre SESI (Serviço Social da Indústria) e a Prefeitura Municipal de Morro Agudo, por meio da Secretaria de Esportes.
A proposta atenderá inicialmente cerca de 400 alunos, com idade entre 6 a 17 anos, com uma metodologia diferenciada e inovadora, com o objetivo é formar atletas, mas sempre respeitando sua fase de desenvolvimento motor, contribuindo assim para uma melhor formação.
São proporcionadas cinco fases de desenvolvimento, sendo elas:
1) Multi Esportiva (idades de 6, 7 e 8 anos) - Ampliação do acervo motor;
2) Iniciação Pré Esportiva (idades de 9 e 10 anos) - Conhecer o maior número de modalidade esportivas;
3)  Esporte 1 (idades de 11 e 12 anos) - Iniciação Esportiva;
4)  Esporte 2 (idades de 13 e 14 anos) - Aperfeiçoamento Esportivo;
5) Esporte 3 (idades de 15, 16 e 17 anos) - Especialização Esportiva.
Além de respeitar as fases de desenvolvimento do aluno, o Programa Atleta do Futuro visa também um acompanhamento por parte do SESI, que mensalmente encaminha um gestor para monitorar as atividades realizadas durante as aulas.

O SESI além dos uniformes oferece o transporte para viagens fora do Município, alimentação para as viagens e material esportivo para utilização nas aulas.
Secretaria de Saúde prepara para a Campanha de Vacinação contra a Gripe, com início amanhã, dia 30

A vacina é eficaz contra os três tipos de vírus da gripe mais circulantes no país: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B

A Prefeitura de Morro Agudo, através da Secretaria Municipal de Saúde está se preparando para a Campanha de Vacinação contra a Gripe Influenza, que terá início amanhã, dia 30 e vai até o dia 20 de maio, com o objetivo de reduzir a disseminação das doenças e suas complicações.
O "Dia D" da Campanha de Vacinação contra a Influenza de 2016 terá início amanhã, dia 30, quando as Unidades Básicas de Saúde estarão abertas, das 08h00 às 17h00, exclusivamente para a vacinação.
Por orientação do Ministério da Saúde, serão imunizados os grupos classificados como prioritários: crianças com idade entre seis meses e 5 anos; doentes crônicos; idosos com 60 anos ou mais; trabalhadores da área de Saúde; gestantes e puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto).
A vacina demora pelo menos duas semanas para fazer efeito, sendo eficaz contra os três tipos do vírus da gripe mais circulantes no país: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B. Em adultos, a dose é única. Para crianças, o esquema vacinal é de duas doses - com intervalo de 30 dias entre elas - para que o sistema imunológico complete a proteção. Crianças que foram vacinadas no ano passado, neste ano receberão somente uma dose. Recomendações - Com a gripe chegando mais cedo este ano no estado de São Paulo e com muitos casos do tipo mais grave, o H1N1, algumas recomendações podem fazer a diferença na prevenção da Influenza A.
Como se prevenir: Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço descartável; Evitar locais com aglomeração de pessoas; Mantenha os ambientes ventilados; Evitar o contato direto com pessoas doentes;  Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; Evitar tocar olhos, nariz ou boca; Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir, espirrar ou usar o banheiro; Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e não usar medicamentos sem orientação médica.

O secretário municipal de Saúde, Sebastião Cognetti informa que a meta é vacinar no mínimo 80% do público alvo. "Temos a determinação do prefeito Amauri Benedetti para nos empenharmos ao máximo nessa tarefa. Estudos mostram que a vacina contra a Influenza pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, por isso, vamos mobilizar os grupos prioritários para comparecerem às unidades de Saúde do Município para receber a vacina".
Quem ganhou mais, governo ou oposição? Nenhum deles
*Paulo Eduardo Akiyama
Neste dia histórico de 17 de abril de 2016, a população brasileira assistiu ao vivo, em todas as maiores redes de televisão do país a votação de admissibilidade do pedido de impeachment acolhido pela Câmara dos Deputados.
Quem ganhou? Governo ou Oposição?
Simples resposta, nem um e nem outro. Quem ganhou foram os brasileiros, povo este, que na sua maioria, me arrisco aqui dizer mais de 90%, jamais acompanharam política em suas vidas, nem mesmo por ocasião das prévias eleitorais.
As propagandas politicas eleitorais, que por imposição da lei eram apresentadas nos canais de televisão abertos e rádios, eram suficientes para provocar o desligamento dos aparelhos, de forma a não serem ouvidos os políticos com suas promessas vergonhosas e demais “baboseiras”.
Porém, o processo político de impedimento da presidente da república fez nascer na população a sede de saber dos fatos e porque tanta discussão a respeito, de saber e poder entender as famosas “pedaladas fiscais” que tanto ouviram, em saber do que se tratava exatamente o processo de impedimento de um presidente da república, afinal, 1992 já se passou há muito, onde jovens de hoje nem imaginam do que se tratou o impedimento de Fernando Collor, senhores hoje de 40 anos tinham na época 16 anos de idade, ainda na tenra adolescência.
Em 1992 não tínhamos tanta facilidade de divulgação e de externar como temos hoje com o advento da internet, facilidade esta que cada cidadão poder buscar conhecer de que se está falando a população.
O maior vencedor deste dia histórico é o povo brasileiro que veio poder analisar cada deputado, cada representante eleito, como atua em nome de seus eleitores.
Estes deputados que ontem subiram a tribuna para darem seu voto, foram assistidos ao vivo por seus eleitores, foram sabatinados por seus eleitores.
Estes eleitores, não importando o lado que estavam, se fizeram presentes em atos públicos e assistiram por mais de 10 horas consecutivas as manifestações de seus deputados federais.
Quando isto ocorreu no Brasil sem ser uma copa do mundo? Nunca.
Ontem milhões de pessoas se fizeram presentes de forma indireta, ao lado de seu representante e certamente muitos se decepcionaram com a atuação deles e outros se orgulharam.
A Nação Brasileira teve ontem o poder de participar diretamente em um passo significativo da vida do país e de seus habitantes, sendo assim o único vencedor, pois de forma pacifica todos os manifestantes puderam expor seus ideais. Isto sim é exemplo de democracia.
Isto sim é um enorme legado que tal fato ocorrido deixa para a história e aqueles que participaram diretamente ou indiretamente sabem do que se trata e o porquê isto está ocorrendo. Cada cidadão conseguiu, per si, analisar as defesas e as acusações que são apresentadas a presidente de república.
Jamais em momento algum de nossa história foi possível tão aberta discussão com a população. Jornalistas especializados explicando cada passo do andamento dos trabalhos na Câmara dos Deputados, esclarecendo àquele que ali estava assistindo interessado e, muitas vezes com dúvidas do que estava falando.
Parabéns a nação brasileira, a única vencedora em todo este último episódio de nossa política. Agora, todos, com mais esclarecimentos do que tinham, vão certamente acompanhar passo a passo as próximas fases deste procedimento jurídico-político de nossa nação. Triste, mas a democracia prevê em seu ordenamento, que um governante, mesmo que eleito com uma enorme massa de votos está sujeito a ser julgado pelos seus atos.
Ser julgado não é ser previamente condenado, mas sim, levado a quem de direito analisar os fatos e provas, tecendo assim sua convicção em uma espécie de sentença. Só há julgamento se haver fatos que levaram a ser julgados. Só há contraditório se há acusação. Só há defesa se for colocado em duvidas atos que são previstos com infração.
Portanto, o direito de defesa está previsto na constituição que se chama de contraditório. Ao contrário do que se alega, a defesa ocorrerá se, concretizada a acusação e sacramentado pelo senado federal.
Neste dia 17 de abril de 2016, somente se julgou a admissibilidade do pedido de impedimento da presidente da república, mas ainda depende do senado federal se será ou não aceita a denúncia. Após isto, exercerá o direito de defesa, contrário do que muitos alegam. Isto tudo já deve estar nítido e claro na cabeça de cada cidadão brasileiro, que exerceu o seu direito de cidadania ao acompanhar seus representantes na Câmara dos Deputados votarem em nome de seus eleitores.
Agora, outro exercício de cidadania dá-se início, os representantes dos eleitores no senado federal. Portanto senhores senadores, o povo brasileiro em sua lição de cidadania e política passou com galhardia mostrando a maturidade necessária sem agressões físicas e morais, agora é a vez dos senhores de mostrarem aos seus eleitores que mereceram os votos confiados a V. Exªs.
Saibam, o cidadão brasileiro permaneceu mais de 10 horas acompanhando seus colegas Deputados, e de ora em diante, serão os senhores. A seriedade deste procedimento de impedimento deve ser antes de tudo, o maior possível, pois, os eleitores a cada dia estão aprendendo mais sobre política.

*Paulo Eduardo Akiyama é formado em economia e em direito 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados, atua com ênfase no direito empresarial e direito de família. Para mais informações, acesse: http://www.akiyamaadvogadosemsaopaulo.com.br/

**Office 3 - Núcleo de Comunicação
O júbilo da Vida

 

Quando finalmente nos integramos na Fraternidade, encontramos Deus. Não me refiro ao antropomórfico, criado à imagem e semelhança do ser humano falível. E aí não mais nos confrange a ansiedade de negar ou provar a Sua existência. Simplesmente, Ele é haurido por nosso Espírito, à maneira do ar, o qual ainda nos permite viver e sobreviver dignamente. O júbilo da vida é o que lhe ofertamos.
É aquele fato: há pessoas que matam ou se destroem em dias gloriosos de sol. Os pássaros cantando, as flores se abrindo, tanta beleza em volta e a criatura não percebe. E está tudo ali, convidando-a à prática do bem e ao viver feliz.
Adverte Jesus no Seu Evangelho, segundo Mateus, 6:23: “Se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti existe sejam trevas, que grandes trevas serão!”. Eis que tudo lhe parecerá tenebroso se mantiver a Alma sombria. O Pai Celestial oferece-lhe todas as riquezas da vida Dele; e você persiste em reclamar, sem ao menos propor novos caminhos éticos? Quanto maior a lamentação, menos se é produtivo. Observaram que os que se queixam muito geralmente nada ou pouco realizam? Não falo de reivindicação justa. Esta deve ser feita.
Repito, o júbilo da vida é aquele que lha damos. Logo, se ela for altamente desafiadora, não quererá dizer que não venha a se tornar rica em realizações e felicidade. Tem de ser vivida em magnitude, pois há sempre ocasião de se vivenciar o bem.
E quando sentimos Deus, que é Amor elevado à enésima potência, a vida alcança o ritmo e a extensão da Eternidade. Quer dizer, espaço-tempo, integração no Dia do Senhor, conforme lemos no Apocalipse, 1:10.
Respeitar a própria existência - Precisamos saber mensurar a intensidade da vida pelo que a pessoa sabe espiritualmente usufruir. Por isso, o suicídio é um dos piores crimes que o indivíduo pode perpetrar contra si mesmo. Daí a necessidade de respeitá-la. Reflexão de minha autoria, em Como Vencer o Sofrimento: Honremos, pois, o extraordinário dom que Deus nos concedeu, que é a existência humana, e Ele sempre virá em nosso socorro pelos mais inimagináveis e eficientes processos. Substancial é que saibamos humildemente entender os Seus recados e os apliquemos com a Boa Vontade e a eficácia que Ele espera de nós. A permanente sintonia com o Poder Divino só nos pode adestrar o Espírito, para que tenha condições de sobreviver à dor, mesmo que em plena conflagração dos destemperos humanos.
Como é bom semear o Bem - Na década de 1980, falando pela Super Rede Boa Vontade de Rádio, li a seguinte página do livro Lendas e Fatos, do pastor presbiteriano Miguel Rizzo Jr.: “Thorvaldsen, célebre escultor dinamarquês, residiu na Itália algum tempo. Quando, em 1838, voltou à sua pátria, a convite do próprio rei, levava consigo um grupo de estátuas que haviam de torná-lo imortal.
“Um criado, ao abrir os caixotes em que elas se achavam, espalhou em um pátio a palha com que tinham sido encaixotadas. No verão seguinte começaram a aparecer em Copenhague algumas flores que só existiam nos jardins de Roma. Germinaram elas de sementes que se haviam ocultado no empalhamento com que se fez a embalagem das referidas estátuas.
“O famoso escultor embelezou, assim, sua terra, não só com as finas obras de escultura que genialmente cinzelara, como também com um novo elemento que, acidentalmente, o acompanhara na viagem.
“Quase sempre são duplos os efeitos da verdadeira consagração: alguns deles podem ser previstos por quem se dedique consagradamente a qualquer obra boa; outros reflorescem à margem desses resultados primordiais. “O que admiramos nas obras dos grandes homens não é só o que elas objetivamente representam, mas também o exemplo e os estímulos que apresentam para o aperfeiçoamento das gerações que se sucedem no cenário da História”.
O texto, em si, guarda importante recado. Agora, transportemo-lo para o cotidiano. Veremos, então, como é bom semear o Bem! Os resultados sempre florescem.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com 


Prazo para retirar ou transferir título de eleitor vai até 4 de maio

Quem pretende votar nas eleições municipais de 2016 tem até o dia 4 de maio para retirar ou transferir o título de eleitor.
A data é divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral com base no artigo 91 da Lei nº 9.504/1997. Segundo o texto, "nenhum requerimento de inscrição eleitoral ou de transferência será recebido dentro dos 150 dias anteriores à data da eleição". Em 2015, o primeiro turno das eleições municipais será realizado em 2 de outubro.
Até o prazo dado pelo TSE, o eleitor pode requerer o título ou a transferência de domicílio, além de pedir alteração de zona e seção dentro de um mesmo município. Eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida podem também pedir transferência para seções eleitorais especiais.
Segundo dados divulgados pelo TSE, 7,9 milhões de eleitores entraram com pedidos para retirar o alterar o título de eleitor até o último dia 18 de março. A conta inclui ainda o pedido de emissão de segunda via do documento.
Do total de 7.946.589 pedidos até a data do balanço divulgado, os requerimentos de revisão de dados do título de eleitor são maioria: 5.425.471, à frente de 1.485.496 de retirada de título, 1.003.082 de transferência e 32.540 de emissão de segunda via.
Quem precisar retirar o título de eleitor deve comparecer ao cartório eleitoral mais próximo com documento de identificação com foto e comprovante de residência – homens devem apresentar também o comprovante de quitação militar. A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o novo modelo de passaporte não são aceitos.

Para demais solicitações, o eleitor deve levar também o título de eleitor atual e comprovantes de votação ou de justificativa referentes a eleições anteriores. Em todos os casos, nenhuma taxa é cobrada pela emissão do documento. 
Cuidados para investir na crise

Não é novidade para ninguém o cenário atual da economia no país. As inconstâncias levam muitas pessoas a sérios problemas financeiros, não só pela falta de educação financeira – que é cultural da população –, mas também pela realização de investimentos errados.
A Caderneta de Poupança não vem sendo considerada ótima escolha desde que começou a render menos que a inflação. Segundo o IBGE, em 2015, a poupança teve valorização de 8,15%, enquanto que a inflação oficial foi de 10,67%. Paralelo a isso, o Tesouro Direto começou a se destacar; passou por algumas mudanças, se tornou mais atraente e ganhou muitos adeptos.
Mas o que antes era considerado uma garantia de baixo risco, hoje, é motivo de cautela: o governo. A modalidade funciona como se o investidor emprestasse dinheiro para o Governo Federal, e em troca, depois de um período, recebesse o valor de volta corrigido.
Os investidores estão sujeitos a pagamento de duas taxas na aquisição: uma cobrada pela BM&FBovespa e outra cobrada pela instituição ou intermediário financeiro com quem operará. Aí é que vem o impasse: se a situação do Governo é uma incógnita e já estamos sentido alguns desses efeitos colaterais na microeconomia, como podemos ter total segurança do pagamento dessa dívida?
As perspectivas realmente não são boas. Recentemente, o fundador do antigo Pactual, Luiz Cezar Fernandes, deu uma entrevista ao site O Financista, na qual diz que, até 2018, a dívida pública deverá crescer substancialmente, impossibilitando que o Governo a honre. Ele diz que “nem mesmo a inflação alta será capaz de corroê-la”.
O que podemos entender é que o calote será tão expressivo que quebrará as instituições bancárias. O resultado disso, se a situação se confirmar, é que os investidores do Tesouro Direto serão afetados e sofrerão prejuízos. Por isso, a recomendação agora, sem dúvida nenhuma, é de cautela.
Não é para se desesperar, tirar todo o dinheiro dessa modalidade – caso já tenha aplicado – ou qualquer atitude extremista. O interessante é analisar o todo, buscar se informar o máximo possível e, para quem tem dinheiro para investir, espalhar seus recursos, ou seja, fazer uma carteira de investimentos. Procurar destinar no máximo 20% para o Tesouro Direto, como uma tentativa de proteger as finanças do que há por vir.
E para finalizar, buscar por conhecimento sobre educação financeira. Diversos livros, palestras e cursos abordam o assunto de maneira descomplicada e eficaz. Não há saída melhor do que essa para agir corretamente em relação ao uso e à administração do dinheiro, em qualquer situação.

*Reinaldo Domingos é mestre em Educação Financeira e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.
No dia da hipertensão arterial, a Beneficência Portuguesa de São Paulo lista os 8 mitos e verdades sobre a doença

 De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, mais da metade dos idosos tem pressão alta, 30% da população em geral e 5% das crianças. Essa é uma doença silenciosa que dificilmente apresenta sintomas e, por isso, gera preocupação. Se não tratada, a hipertensão pode provocar derrames cerebrais, doenças do coração, como infarto, insuficiência cardíaca e angina (dor no peito), insuficiência renal ou paralisação dos rins e alterações na visão que podem levar à cegueira. Tendo em vista o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado em 26 de abril, que chama atenção para a importância da prevenção e de dar continuidade ao tratamento, o cirurgião cardiovascular da Beneficência Portuguesa de São Paulo Marcelo Sobral selecionou alguns mitos e verdades sobre a doença. Confira:
1.       Se eu não sinto sintomas de hipertensão, não tenho a doença?
Mito - A maioria dos hipertensos não apresenta sinais referentes à doença, ou seja, esse problema pode ser assintomático.  Os sintomas mais comuns são dor de cabeça, dor na nuca, enjoos, tonturas e falta de ar e aparecem, na maior parte das vezes, quando a doença já causou danos ao nosso corpo.
2.       O sal eleva a pressão arterial?
 Verdade - O consumo em excesso do sal pode causar retenção de líquido, inchaço e aumento da pressão arterial.  É recomendado a ingestão máxima de 3 gramas de sal/dia.  Uma dica importante é substituir a opção refinada por temperos ou até sal rosa ou integral que além de possuírem diferentes minerais ainda reduzem a pressão arterial.
3.       A boa alimentação auxilia no controle da pressão alta?
Verdade - O sobrepeso e a obesidade podem acelerar em até 10 anos o surgimento da pressão alta, já que exige do coração um maior esforço. O consumo em excesso de gordura saturada e o baixo consumo de alimentos saudáveis como frutas e verduras contribuem para o aparecimento da hipertensão.
4.       O estresse não tem qualquer ligação com pressão alta.
Mito - O estresse, reação natural do nosso organismo, causa a elevação da pressão do nosso coração. Por isso, o estresse está extremamente ligado ao aparecimento da hipertensão. É importante manter uma rotina tranquila.
5.       A hipertensão é predominante em mulheres.
Verdade - A prevalência da pressão alta aumenta com a idade, cerca de 60 a 70% da população acima de 70 anos é hipertensa. As mulheres apresentam incidência maior de pressão alta em relação aos homens e essa relação se mantem após os 50 anos (menopausa). Em relação à etnia, além de ser mais comum em indivíduos afros descendentes, especialmente em mulheres, a pressão alta é mais grave e apresenta maior taxa de mortalidade.
6.       Hipertensão arterial sempre é hereditária.
Mito -  Nem sempre. A hipertensão arterial é classificada em primária, que corresponde a 90% da população de doentes e trata-se de uma síndrome que depende de fatores genéticos e ambientais (consumo excessivo de sal e álcool, obesidade, sedentarismo e o estresse). No caso da secundária, doenças das artérias renais, glandulares e endurecimento de paredes de grandes artérias causam o aumento pressórico.
7.       Com a pressão controlada, o paciente pode interromper a medicação.
Mito -  Mesmo com a pressão sob controle, não é permitido parar com a medicação, uma vez que a pressão só está controlada devido aos medicamentos. Exceção à hipertensão secundária ou relacionada ao estilo de vida, por exemplo, sedentarismo e obesidade, já que com a mudança de hábito, a pressão alta pode desaparecer.
8.       Exercícios físicos auxiliam no combate à hipertensão arterial.
Verdade - A prática esportiva ajuda a romper o ciclo do sedentarismo e promove melhoras no condicionamento físico.
*Imagem Corporativa
Consumidor adota diferentes hábitos para economizar diante da conjuntura atual

Economizar não tem sido uma tarefa fácil para o consumidor, ainda mais nesses tempos de alta inflação, que corrói o poder de compra e faz com que muitos consumidores excluam do carrinho itens que se acostumaram a consumir nos últimos anos.
De acordo com a APAS - Associação Paulista de Supermercados, diante do atual cenário, o consumidor tem se comportado dentro de um raciocínio lógico para economizar: verifica pontos de vendas mais baratos; faz compras apenas em determinado período do mês; opta por diferentes tipos de embalagens (com mais produtos a um preço menor); troca marcas convencionais por mais baratas e até deixa de comprar itens.
O gerente de Economia e Pesquisa da APAS, Rodrigo Mariano, explicou que a alta dos preços não só influenciou o comportamento do consumidor, como refletiu nas vendas. "De todas as vendas dos supermercados em um mês, 36% foram realizadas nos dez primeiros dias do mês em 2014. Já em 2015 esse número subiu para 40%. Ou seja, as pessoas estão concentrando suas compras no início do mês, para aumentar seu poder de compra", diz.
Para o gerente, técnicas como essa ajudam, mas, ainda assim, prevalece o velho conselho recomendando todos a pesquisarem os preços.
"O consumidor precisa pesquisar bastante antes de ir ás compras. Um exemplo importante é escolher que tipo de loja é a mais adequada para o seu perfil de compra. Não adianta comprar em grande quantidade e acabar consumindo mais, sem ter nem onde estocar", comenta.
A dica é compartilhada pelo superintendente da entidade, Carlos Correa, que afirmou que, por conta da redução da atividade econômica, insegurança na manutenção do emprego e crédito escasso, as pessoas estão com seus orçamentos comprometidos.
"Além de pesquisar preços, o consumidor deve buscar os estabelecimentos que tragam maior conveniência - a proximidade de casa -, já que hoje, cada vez mais, as pessoas carecem de tempo", comentou o superintendente.
Outra dica valiosa é aproveitar as promoções feitas pelos supermercados, que podem contribuir para encher o carrinho de compras.

*Phabrica de Ideias 
 NUCLEAL agradece

A diretoria do Núcleo Assistencial “André Luiz” – NUCLEAL, vem a público  externar  sua sincera gratidão ao Extra Supermercado, de Orlândia,  que solidariamente cedeu-nos espaço para realizar campanha de arrecadação de Produtos de Higiene e Limpeza em prol da instituição.
Agradecemos também á toda a população de Orlândia e região que colaboraram conosco.
Através dessas doações poderemos manter reais condições de assistência e reabilitação á dezenas de pessoas com deficiência proporcionando-lhes a oportunidade de uma vida digna e feliz.

Desejamos que esta ajuda se reverta em muitas bênçãos a todos que participaram e que esse  gesto se transforme  em exemplo a ser seguido por todos.
Cuidado na hora de pedir antecipação da restituição do IR

Opção é a saída somente para quem precisa quitar dívidas, analisa professor da Mackenzie Rio

 Os bancos já liberaram a restituição antecipada do Imposto de Renda (IR) deste ano, referente a valores recebidos no ano passado. Essa pode ser uma alternativa para os contribuintes que estão com o orçamento apertado. Segundo o professor da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio, Marcelo Anache, o crédito de IR dado pelos bancos pode ser a melhor opção para quitar dívidas.
“Os bancos emprestam aos correntistas o crédito de Imposto de Renda que será devolvido pela Receita Federal a partir de junho. Em troca, cobram juros de, no mínimo, 2,25% ao mês. Para o contribuinte, a vantagem desse crédito são os juros inferiores aos de outras linhas”, afirma Anache.
No entanto, o professor alerta que é recomendável o crédito ser contratado apenas para quitar débitos mais onerosos. Segundo ele, apesar dos juros do banco serem menores que outros, o melhor é utilizar a restituição apenas para pagar dívidas mais urgentes, como de cheque especial e cartão de crédito, que geram altos juros em caso de atraso.
Além disso, antecipar a restituição de IR para investir não seria uma boa ideia. “É possível obter, investindo em um fundo, uma rentabilidade que pode chegar a 1,5% ao mês. Mas como as taxas de juros cobradas pelos bancos na antecipação do IR são maiores que 2%, o investidor pode perder dinheiro”, explica.

*Marcelo Anache é professor de Economia da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio e está disponível para entrevistas. 
Acupuntura na gravidez ajuda no alívio de enjoos e dores lombares

Prática também auxilia em sintomas como enxaquecas, diabetes e hipotireoidismo e problemas emocionais; conheça os benefícios

A acupuntura tem sido uma grande aliada das futuras mamães. Como alguns medicamentos e substâncias podem ser prejudiciais nos primeiros meses de gravidez, a prática da medicina chinesa é uma boa alternativa para colaborar no bem-estar e na saúde materna. “Durante a gestação, o uso da acupuntura é um dos recursos mais importantes para a mãe e para o bebê, uma vez que alguns remédios podem causar danos ao feto. Dessa forma, a prática tem trazido benefícios para ambos”, explica a médica e diretora do Centro de Pesquisa e Estudo da Medicina Chinesa (Center AO), Marcia Lika Yamamura.
Recomendada para aliviar alguns desconfortos da gravidez, a acupuntura tem forte aplicação nos enjoos e vômitos gravídicos, no inchaço, nas hipertensões arteriais (DHEG), nas dores como cefaleias, enxaquecas, lombalgia, além de auxiliar no controle de doenças como diabetes e hipotireoidismo. No pós-parto a acupuntura também é eficaz na hipogalactia, ou seja, quando a mãe não produz leite suficiente.

“Como a prática oferece mais bem-estar para a mãe, o bebê também sentirá o reflexo dos benefícios através da relação materno fetal. A mãe que sofre de alguma doença, seja por dores ou emoções, pode transmitir essas sensações ao bebê. Com o auxílio da acupuntura, o bem-estar fetal também será proporcionado”, explica Marcia Yamamura.
Saiba como funciona a acupuntura na gestação
A acupuntura é uma técnica milenar da medicina chinesa que tem como objetivo estimular terminações nervosas por meio de agulhas finas e equilibrar as energias do corpo e da mente, reestabelecendo as energias do corpo. A técnica geralmente é aplicada em pontos específicos do corpo, porém, na gestação, as agulhas não devem ser aplicadas na pelve ou no abdômen abaixo da altura uterina, além de pontos que podem provocar contrações uterinas. “Por isso, recomenda-se que a acupuntura seja feita por um médico especializado na prática, pois é preciso conhecer a anatomia humana”, afirma Marcia.
Durante a gestação, a acupuntura pode ajudar nos seguintes sintomas:
Dores de cabeça:  Enxaquecas e cefaleias, comuns para algumas mulheres durante a gravidez, podem ter os sintomas minimizados durante a gravidez;
 Enjoos e vômitos:  Nos primeiros meses de gravidez esses sintomas podem ser corriqueiros e a acupuntura é mais uma aliada para trazer alívio às gestantes, o método também pode ser eficaz contra a azia;
 Inchaços: Em alguma fase da gravidez a gestante pode sentir as pernas inchadas. Para diminuir o incômodo, a acupuntura é uma alternativa para diminuir o desconforto, além de colaborar para uma melhor circulação sanguínea;
Lombalgias: Dores nas costas, na lombar ou mesmo má-postura pela nova condição corporal tendem a aparecer durante a gravidez. A prática também é bem-vinda para aliviar estes sintomas;
Sintomas emocionais: Tristeza, raiva, revolta, preocupação, tensão, medo, ansiedade, depressão. São muitas emoções nesta fase da vida e a acupuntura também pode auxiliar no equilíbrio da mente, proporcionando mais bem-estar a futura mãe.
Além dos sintomas acima, a acupuntura auxilia ainda a melhorar sintomas, como: constipação intestinal, sensação de falta de ar, indisposição, qualidade do sono, má posição fetal e pós-parto. “Quanto mais à mulher estiver saudável e com as emoções equilibradas, mais tranquila pode ser sua gestação”, conclui Marcia Lika Yamamura.

*Agência Contatto 
Amauri Benedetti solicita ambulância e recursos para infraestrutura ao deputado Welson Gasparini

O prefeito Amauri Benedetti, de Morro Agudo, no último dia 20, foi recebido pelo deputado estadual Welson Gasparini, em reunião que contou com a presença do presidente da Câmara Rogério Antônio e do vereador Darci Martins da Silva.
O prefeito Amauri  e os vereadores solicitaram ao deputado Gasparini apoio junto ao governo do Estado para firmar o convênio “Melhor Caminho”; a liberação de recursos para infraestrutura; a doação de uma área do Estado para a municipalidade e uma nova ambulância.
O deputado Welson Gasparini  disse estar à disposição de Morro Agudo e se comprometeu a trabalhar com empenho para conseguir as solicitações do prefeito Amauri.

“Sabemos que o país está em crise e os governos federal e estadual estão segurando o máximo possível a liberação de recursos, por isso além pedirmos diretamente ao governador Geraldo Alckmin, também buscamos por intercessores de prestígio como Gasparini para nos ajudar a alcançar os benefícios que Morro Agudo tanto precisa”, conclui Benedetti.


sexta-feira, 22 de abril de 2016

Prefeitura de Morro Agudo concede á seus servidores um dos maiores aumentos da região
Na  manhã da última terça-feira (dia 19), o prefeito de Morro Agudo, Amauri Benedetti reuniu-se com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Morro Agudo, Rita de Cássia Muniz e com o advogado Laudecir Ramalho chegando-se a um consenso de que os salários dos servidores públicos municipais terão um aumento de 21,17%, o maior da região.
O prefeito Amauri Benedetti explicou que diante da situação difícil pela qual passa o Município -devido à crise econômica que assola o Brasil- o aumento terá que ser escalonado, como foi feito em Orlândia por exemplo, porém em Morro Agudo o reajuste será concedido no salário e no auxílio alimentação, o que resultará em um dos maiores aumentos da região e garantirá o pagamento dos servidores sem atrasos como já está acontecendo em algumas cidades.
O reajuste será de 2,62% em abril/maio, 2% junho/julho, 2% agosto/novembro e 3,74% em dezembro, somando 10,36% de aumento. Já o auxílio alimentação passa agora para R$ 380,00 e em dezembro para R$ 410,00, totalizando 10,81% de reajuste. Somados os aumentos de 10,36 do salário aos 10,81% do auxílio alimentação o total é de 21,17%.
De acordo com a Presidente do Sindicato, Rita Muniz, diante da situação difícil que o Brasil se encontra e perante os aumentos salariais das prefeituras das cidades da região, Morro Agudo deu um passo a mais.
Com este reajuste concedido pela Prefeitura de Morro Agudo, nenhum servidor da municipalidade tem vencimentos inferiores a R$ 1.206,00.



Ópera Curta dá início a temporada 2016 e apresenta adaptação da ópera La Traviata, de Giuseppe Verdi, em São Joaquim da Barra, sábado, dia 23, às 20h00, com entrada franca

No dia 23 de abril, São Joaquim da Barra recebe o espetáculo “La Traviata – a ópera contada e cantada”, adaptação da ópera de Giuseppe Verdi e do libretista Francesco Maria Piave, baseada no romance “A Dama das Camélias”, de Alexandre Dumas Filho. A apresentação faz parte do programa Ópera Curta, promovido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. O espetáculo é gratuito, com 1h30 de duração e será às 20h no Auditório Arthur Parada, Rua Maranhão, nº 2.074 - fone: (16) 3818-2351,entrada gratuita e classificação 14 anos.
A distribuição de ingressos para os espetáculos é de responsabilidade das prefeituras dos municípios participantes.
“La Traviata” é baseada em um acontecimento real e conta a história do romance entre a cortesã parisiense Violetta Valery, que deixa tudo para morar com o jovem aristocrata, Alfredo Germont. Giuseppe Verdi foi o mais importante compositor italiano do século XIX e suas obras são executadas em teatros do mundo inteiro.
Na adaptação do programa Ópera Curta, o espetáculo oferece à plateia uma visão objetiva das relações ente os personagens, provocando uma reflexão sobre os seus sentimentos e também sobre como a prostituição é vista ainda hoje, sem perder de vista a história da ópera.
Com isto, a questão central passa a ser o amor de Violetta e Alfredo sob o ponto de vista do pai do jovem e sua rejeição à Violetta. O espetáculo conta ainda com referências à obra de artistas famosos como Balthus, Vermeer, Van Gogh e Velazquez.
A direção do espetáculo é assinada por Cleber Papa e Rosana Caramaschi e o responsável pela direção musical é Luís Gustavo Petri.
O Ópera Curta se utiliza da música original de cada ópera, mas com dramaturgia própria e inédita. Em quase cinco anos de existência, o programa já passou por diversas cidades do interior paulista – só em 2015 foram 37 municípios e mais de 13 mil pessoas. A temporada vai de março a outubro, sempre com entrada gratuita.
Ficha Técnica:
Concepção - Cleber Papa e Rosana Caramaschi
Direção, Dramaturgia e cenografia - Cleber Papa
Direção musical e arranjos - Luís Gustavo Petri
Violetta Valéry - Caroline Di Come / Taís Bandeira
Alfredo Germont - Gilberto Chaves / Giovanni Tristacci
Georges Germont - Pepes do Valle
Pintor - José Maria Cardoso
Design de Luz - Joyce Drummond
Músicos - Ulisses Nicolai (Violino 1); Ricardo Sanzine (Violino 2); Margareth Yahagi (Viola); Rossana Nicolai (Cello); Pedro Macedo (Baixo).

Bailarino - Mário Talarico
Uma nova proposta para redistribuição de renda neste País?
*Gustavo Paiva Iamin

Encontra-se em discussão, no âmbito legislativo, projeto que visa alterar a sistemática vigente de tributação da renda das pessoas físicas. Propõe-se uma alteração significativa na tabela de faixas de renda, criando novas alíquotas, de 5% a 40%. Antes de analisar os detalhes e efeitos da nova proposta, convém examinar o que tem acontecido nos últimos anos em relação a este imposto, de grande impacto sobre a vida de quase todos os cidadãos brasileiros.
O Brasil sofre historicamente do mal da inflação, que aflige e distorce os resultados da atividade econômica. Em 2015 foi 10,67%. Desde que está em vigência a moeda Real, a inflação acumulada atingiu 261,13%. A faixa de renda anual isenta de imposto, que em 1996 era de R$ 8.803, está fixada para 2016 em R$ 22.499. Se fosse aplicado integralmente o índice de inflação do período (que teria unicamente a finalidade de manter o mesmo nível de tributação anterior), esse valor deveria ser de R$ 31.791. Isso significa que o leão está abocanhando quase 10 mil reais a mais da renda de cada cidadão brasileiro. É muita coisa, quando multiplicamos esse valor individual pelos milhões de contribuintes que o país tem.
 Essa sobrecarga tributária recai desproporcionalmente sobre a população, onerando mais as classes sociais de menor poder aquisitivo, que passam a transferir valores cada vez maiores da sua renda para o governo, em uma perversa distribuição de renda ao contrário. Vale observar que esse tipo de imposto é final, aplicável sobre a renda das pessoas físicas que, diferentemente dos impostos aplicados às pessoas jurídicas, não tem como repassar o seu impacto. Portanto, é perda absoluta no nível da renda dos cidadãos. Reduz o poder aquisitivo de todos, mas seu impacto é, indubitavelmente, mais severo sobre as camadas menores de renda, para quem está cada vez mais difícil fechar as contas no final do mês, em função dos aumentos constantes de preços e da queda no nível de emprego.
 Observando a nova proposta, à primeira vista, o contribuinte que tem rendimento anual superior a R$ 216 mil pagaria mais imposto, uma vez que passaria a ser enquadrado em uma alíquota superior à atualmente vigente (30% no lugar de 27,5%). Entretanto, há que se considerar que a metodologia de ambas as tabelas é progressiva, em que o cálculo é feito de maneira escalonada.  Assim, o ponto de corte entre as duas tabelas situa-se aproximadamente em R$ 493 mil. Pela forma vigente, o contribuinte com essa renda pagaria R$ 125.272 - e no novo modelo, R$ 125.270. Somente a partir desse nível de renda o modelo proposto é mais oneroso para o contribuinte.
De acordo com dados da Receita Federal, aproximadamente 3% dos mais de 26 milhões de brasileiros que pagam imposto de renda está acima dessa faixa de renda. Portanto, o novo modelo beneficiaria 97% dos contribuintes, o que inclui não só os mais desfavorecidos, mas também a classe média; e onera apenas os que, efetivamente, têm grande capacidade contributiva. Por outro lado, segundo estudos realizados, não haverá queda de arrecadação fiscal, o que é muito importante para viabilizar o orçamento nacional.
Esta não é, certamente, uma proposta perfeita. Tampouco a solução final para a desigualdade social do país. Mas tem, sem dúvida, forte impacto sobre a renda disponível da população e deve ser analisada e discutida amplamente pela sociedade.
*Gustavo Paiva Iamin é economista, consultor e professor da Universidade Positivo.

**Central  Press 
Orar = Meditar

 

Paiva Netto

Orar e meditar assemelham-se. Ser humilde, perante a Verdade, é conduta imprescindível. Assim pensava o ilustre professor e missionário metodista Eli Stanley Jones (1884-1973), que permaneceu largo período de sua vida na Índia e visitou várias vezes o Brasil: “A humildade é a essência da Criação Divina. A primeira providência para o encontro com Deus é liquidar com o orgulho. Quando a pretensão termina, o poder tem início”.
Convém igualmente recordar esta advertência de Confúcio (551-479 a.C.): “Pague a Bondade com a Bondade, mas o mal com a Justiça”.
É oportuno, porém, destacar que o mestre de Mêncio não falava de revanche, mas de Justiça.

A Oração Ecumênica de Jesus
A Vocês, prezados leitores, pois, dedicamos a admirável rogativa que Jesus nos legou, como um convite à reflexão nos momentos de angústia. Nunca é demais elevar o pensamento e o coração ao Altíssimo. A Prece que o Cristo ensinou, clara, concisa e prática, é perfeita para todos os instantes da vida, na alegria ou na tristeza, mormente agora, num mundo em que tudo acontece com velocidade espantosa. Todos podem rezar o Pai-Nosso. Ele não se encontra adstrito a crença alguma, por ser uma oração universal, consoante o abrangente espírito de Caridade do Cristo Ecumênico, o Divino Estadista. Qualquer pessoa, até mesmo ateia (por que não?!), pode proferir suas palavras sem sentir-se constrangida. É o filho que se dirige ao Pai, ou é o ser humano a dialogar com a sua elevada condição de criatura vivente. Trata-se da Prece Ecumênica por excelência:

“Pai Nosso (ou diria o Irmão Ateu, ó minha consciência que paira na altitude do meu ideal!), que estais no Céu (e em toda parte ao mesmo tempo), santificado seja o Vosso Nome. Venha a nós o Vosso Reino (de Justiça e de Verdade). Seja feita a Vossa Vontade (jamais a nossa vontade) assim na Terra como no Céu. O pão nosso de cada dia dai-nos hoje (além daquele que sustenta o corpo, necessitamos do transubstancial, a comida que não perece, o alimento para que o Espírito não esmoreça). Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoarmos aos nossos ofensores. Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, porque Vosso é o Reino, e o Poder, e a Glória para sempre. Amém!”

Que a Paz de Deus esteja agora e sempre com todos nós!

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com 


As novas raposas do galinheiro
*Reginaldo Gonçalves

 O cenário da votação da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados apresentou surpresas que poderão refletir o embaraço em que se encontra o governo, devido à falta de apoio da base aliada. É iminente a possibilidade de a chefe de Estado, eleita pelo povo, ser afastada, embora já seja possível vislumbrar a dificuldade que haverá no Senado, inclusive com a possibilidade de reversão do processo.
 Não é uma situação fácil. Caprichos e posicionamentos de deputados em sua votação não demonstraram firmeza quanto às suas posições ante os problemas que colocaram o governo na berlinda. Muitos exaltavam e glorificavam Deus, ou falavam em filhos e família, quando grande parte dos congressistas tem problemas jurídicos, inclusive o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, contra o qual pesam evidentes situações de desvio de finalidade e operações de cunho duvidoso.
 Em meio a essas questões políticas, para a economia a situação continua sem uma definição. O desemprego é alto e a inflação é o problema que o Banco Central segue  tentando mitigar, por meio da estratégia de manejo da Selic.
 O cenário internacional cobra mudanças. Somos um dos países mais importantes da América Latina e tudo está sendo visto com apreensão. O que todos buscam está ligado a interesses comerciais, mas não é possível confiar em um país onde grande parte dos políticos é constituída por corruptos, quando não, mentirosos.
O desgaste da presidente Dilma em torno das pedaladas fiscais e uso das estatais para fortalecer o caixa do governo foi pontual. Contudo, o mais grave é o uso dos recursos dos Créditos Suplementares, cuja utilização exige aprovação do Parlamento. Tal norma está estabelecida na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e pode ser o argumento mais forte para o impedimento.
Por outro lado, as dúvidas pairam sobre o possível Governo Temer. Pergunta-se: terá apoio da grande maioria, importante para o País ser governável? Existe a grande possibilidade de que Renan Calheiros o apoie e que possa pesar no voto do Senado, mas ainda precisa haver melhor avaliação se haverá condições para as efetivas mudanças das quais o Brasil precisa.
Qualquer transformação exige toda cautela. A estagnação do País é notória, mas há necessidade de readquirir a confiança externa para que possa haver interesses em investimentos que permaneçam aqui, não somente de investidores abutres que buscam juros no curtíssimo prazo e depois debandam para outros países. A retomada de investimentos tem de fazer parte da pauta do novo governo, assim como a busca por empregabilidade e redução dos juros. Outro ponto fundamental é a composição do conselho de administração das estatais e de seus fundos de previdência. A gestão não pode ter forte interferência do governo. Essa ingerência já fez com que companhias de economia mista perdessem caixa e os investimentos passassem a segundo plano.
 A grande força para mudanças agora estará nas mãos também da população, que precisa unir-se para que sua vontade prevaleça além do voto. Percebemos que o peso do eleitor manifesta-se somente na eleição. Depois dela, poucos honram o voto recebido e os compromissos intrínsecos a ele. Um país soberano e livre de corrupção depende de cada um assumir o seu papel. Não é possível viver com a “Lei de Gerson”. O que se observa na história é que todos perdem quando poucos querem “levar vantagem”.
Infelizmente, o País continua na mão das raposas! As galinhas que se cuidem!

 *Reginaldo Gonçalves é coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina (FASM).

**Ricardo Viveiros & Associados – Oficina de Comunicação 
O endividamento dos brasileiros e a falta de educação financeira
 *Ana Raquel Mechlin Prado

De acordo com pesquisa realizada pelo SPC Brasil, em conjunto com a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), no mês de março de 2016, 700 mil brasileiros entraram no negativado, isto é, foram inseridos como inaptos à aquisição de financiamentos no cadastro de proteção ao crédito. No total, são 58,7 milhões de pessoas (39,64% da população) que estão na condição de inadimplentes.
Ainda, conforme a pesquisa, a região Nordeste teve a maior alta anual de inadimplência pelo oitavo mês consecutivo, com um aumento de 8,09% de pessoas inadimplentes entre fevereiro de 2015 e março de 2016, o que alcançou um total de 15,7 milhões de negativados. As demais regiões do país, embora com números absolutos menores, também têm de 30% a 50% da população com dívidas em atraso. 
A região Sudeste, entretanto, não entrou no estudo, uma vez que a Lei Estadual 16.569/2015 do Estado de São Paulo, que exige que os devedores sejam, previamente, notificados sobre suas dívidas e assinem o recebimento do aviso pelo Correio, dificulta a inclusão deles no cadastro de inadimplentes. 
Em média, os inadimplentes devem R$ 3.422,29.  As dívidas usuais são desde as faturas de cartão de crédito; empréstimos; cartão de redes e lojas de varejo; cheque especial; telefone fixo e celular, até as contas mais básicas, como de energia e de luz, itens estes que, geralmente, são os primeiros a serem pagos pelas famílias.
Os motivos mais apontados para esse aumento no número de devedores são: perda de emprego; queda na renda real; empréstimo do nome para consumo de terceiros e compras feitas sem controle. Desse modo, os principais fatores estão intimamente relacionados à recessão econômica que reflete num número maior de desocupados, que já alcançou 9,6 milhões neste ano (IBGE, 2016), à corrosão do poder aquisitivo, decorrente da pressão inflacionária, e aos juros mais altos no mercado.
É notório que esses fatores são determinantes para o quadro de inadimplência do país, mas dois aspectos importantes contribuem para tal: o descontrole financeiro e o desconhecimento do brasileiro a respeito de sua própria dívida. Conforme estudos do SPC Brasil (2016), a maioria dos brasileiros não tem sobra de recursos ao final do mês, e seis, a cada dez pessoas, não sabem, exatamente, o montante devido, e 36%, para quais empresas devem. Apesar da renegociação da dívida, uma porcentagem significativa continua devendo parcelas (32,6%), enquanto 67,4% pagaram ou ainda estão pagando suas dívidas. 
A ampliação da oferta monetária via expansão do crédito às famílias, a partir da primeira década dos anos 2000, propiciou um “mundo desconhecido” ao brasileiro, com maior acesso a recursos e ao consumo. A demanda reprimida das décadas anteriores, aliada à ausência de educação financeira e de “hábito” de planejamento da população, entretanto, fez com que esse boom do crédito não fosse encarado com parcimônia. 
Para se ter uma ideia, uma pesquisa da S&P Ratings Services Global Financial Literacy Survey, realizada em 2014, aponta que o Brasil ocupa somente a 74ª posição em educação financeira, entre 144 países, índice inferior, inclusive, a países mais pobres e desiguais, como Madagascar e Zimbábue. 
Reconhece-se que a educação financeira é de extrema importância para a construção de uma cultura que privilegie a melhor gestão do orçamento e que se deve começar desde a infância. Como esta cultura ainda não está disseminada no país, é preciso que o brasileiro aprenda a colocar no “papel” suas despesas e suas prioridades, a fim de amenizar e/ou solucionar seus problemas financeiros. 
Mesmo que a nossa sociedade esteja, historicamente, acostumada a um orçamento apertado e venha cortando gastos com bens de consumo e serviços menos básicos, a saída da inadimplência torna-se difícil, sem a devida compreensão das dívidas e o controle dos gastos, sobretudo, em períodos de escassez de oferta de crédito e de economia em recessão.
*Ana Raquel Mechlin Prado possui graduação e mestrado em Economia e tem estudos com ênfase em Economia Industrial e Economia Contemporânea. É professora do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas, na Universidade Presbiteriana Mackenzie (campus de Campinas) e está disponível para conceder entrevistas.
**Ricardo Viveiros & Associados – Oficina de Comunicação
Desemprego dispara como principal motivo da inadimplência
Pesquisa da Boa Vista SCPC mostrou que 41% deixaram de pagar as contas em dia porque perderam o emprego; Na faixa de renda até três salários mínimos, a inadimplência por desemprego atinge 49%

O desemprego disparou como principal causa da inadimplência dos brasileiros, segundo a pesquisa nacional Perfil do Consumidor Inadimplente, realizada pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), referente ao 1º. trimestre de 2016. De acordo com o levantamento, 41% dos entrevistados não conseguiram pagar as contas em dia em consequência do desemprego.
A diminuição da renda foi o segundo motivo causador da inadimplência, com 18% de menções, o que representa um crescimento de sete pontos percentuais na comparação com o resultado do 1º trimestre do ano passado. O levantamento foi realizado pela Boa Vista SCPC, em todo o País, no período de 22 de fevereiro a 3 de março, com 1.019 consumidores inadimplentes respondentes.
Ainda segundo a pesquisa, o desemprego tem afetado a inadimplência principalmente para as famílias que ganham até três e entre três a dez salários mínimos, com 49% e 34% das menções, impossibilitando-as de efetuarem o pagamento de suas contas regularmente. No ano passado, esses percentuais eram de 41% e 30%, respectivamente.
Já o descontrole financeiro como causa do não pagamento da dívida, diminuiu nas três faixas de renda observadas: até três salários mínimos (de 25% para 13%), entre três a dez salários mínimos (de 31% para 19%) e acima de dez salários mínimos (de 27% para 16%). Para aqueles com renda familiar acima de dez salários mínimos, aumentam os casos de “esqueceram de pagar” com 24%, contra 19% do mesmo período do ano anterior.
O percentual de consumidores que declararam possuir apenas uma conta que causou a restrição passou de 40% para 49%, se comparado ao primeiro trimestre de 2015. A pesquisa da Boa Vista SCPC mostrou também que 17% possuem quatro contas ou mais em atraso, contra 23% registrados no mesmo trimestre do ano anterior. Uma fatia de 29% dos consumidores declarou que o valor devido nas contas em atraso não ultrapassa R$ 500. E ao aumentar o valor para até R$ 1 mil o percentual passa para 50% das menções. Para 16% as contas vencidas ultrapassam o valor de R$ 5 mil.
Meios de pagamento
Entre as famílias com renda de até três e entre três a dez salários mínimos, houve aumento da inadimplência em função do não pagamento de empréstimo pessoal – o salto foi de 6% para 10% em ambos os perfis.
Mais de 80% dos consumidores entrevistados no primeiro trimestre de 2016 registraram intenção de quitar o valor total das dívidas que causaram a restrição, com maior incidência entre aqueles com renda entre três a dez salários mínimos, passando de 75% para 88%. Os consumidores com renda familiar acima de dez salários mínimos passam a negociar mais o valor da dívida, antes de efetuarem o pagamento, com 18% das menções, contra 12% entre os que ganham entre três a dez salários e 15% entre aqueles com até três salários mínimos.
A percepção do consumidor quanto a estar mais endividado, ou seja, com mais contas para pagar, mas não necessariamente vencidas, aumentou quatro pontos percentuais no primeiro trimestre de 2016, comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, passando de 26% para 30%. Outros 70% dos consumidores se dividem em mais ou menos e pouco endividados. Também nos três primeiros meses de 2016, 39% dos consumidores estão com até 25% da renda familiar comprometida com o pagamento de dívidas (era 32% no 1º trimestre de 2015). Outros 61% estão com mais de 25% da renda comprometida com o pagamento de dívidas, vencidas ou não, contra 68% registrados no primeiro trimestre do ano anterior.
Situação Financeira Atual e “Sonhos de Consumo”
A pesquisa da Boa Vista SCPC mostra também que a percepção de que é igual a relação “recebimentos versus gastos” caiu 11 pontos percentuais no primeiro trimestre de 2016, de 44% para 33% das menções, enquanto aumentou a fatia dos que consideram que a relação entre recebimentos e gastos piorou, passando de 26% para 38%.
O otimismo dos consumidores apresentou queda de quatro pontos percentuais em comparação ao mesmo trimestre de 2015, passando de 80% para 76% das menções de que a relação recebimentos e gastos para os próximos meses estaria melhor. Para 24% deles, no próximo ano de 2017, esta relação estará igual ou pior à atual.
Ainda de acordo com o levantamento, a situação econômica está deixando o consumidor retraído: 74% dos entrevistados não pretendem fazer novas compras nos próximos meses, tão logo consigam quitar as dívidas que causaram a restrição. Entre os que pretendem voltar às compras depois de saldados seus compromissos, a compra de um carro zero km continua a ser o “sonho de consumo”, com 43% dos respondentes, três pontos percentuais acima em relação ao ano anterior. A compra de imóveis surge em segundo lugar, mesmo diminuindo a intenção de 23% para 18% das menções.
A pesquisa na íntegra está disponível em: http://www.boavistaservicos.com.br/wp-content/uploads/2016/04/perfil-consumidor-inadimplente-1otrim16.pdf
Metodologia - A Pesquisa Perfil do Consumidor Inadimplente, da Boa Vista SCPC, tem por objetivo traçar o perfil do inadimplente observando as causas da inadimplência, as formas de pagamento utilizadas, a intenção de pagamento e o nível de endividamento. A metodologia utilizada é a quantitativa para a coleta das informações, que se dá por meio de entrevistas realizadas trimestralmente com consumidores que procuram o atendimento do Serviço Central de Proteção ao Crédito. Esta pesquisa foi realizada de 22 de fevereiro a 03 de março de 2016, com uma amostra de 1.019 consumidores inadimplentes respondentes.

*Tamer Comunicação Empresarial
Atropelamentos matam 475 milhões de animais por ano

De acordo com relatório divulgado no início desse ano pelo Ministério do Meio Ambiente, o país tem atualmente uma lista com 1.173 espécies animais em risco de extinção. Porém, um número ainda mais assustador do que esse é a quantidade de animais silvestres que morrem por atropelamento nas rodovias de Norte a Sul do Brasil. São cerca de 475 milhões de mortes de animais, por ano, segundo o Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE). Média de um óbito a cada 15 segundos.
“A expansão desenfreada das cidades e, consequentemente, a diminuição das florestas naturais, é a principal causa desse problema. As rotas, normalmente utilizadas, acabam sendo interrompidas e, em busca de alimentos, muitos animais acabam indo para além de seu habitat natural, chegam às áreas urbanas e se submetem a esse e outros riscos. Outro problema frequente são as queimadas, que acabam afugentando muitos bichos das matas. Por instinto de sobrevivência, fogem para onde podem”, diz Giuseppe Puorto, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS).
Os pequenos vertebrados, como sapos, cobras e aves de menor porte, são as principais vítimas, representando quase 90% das mortes por atropelamento. Animais de médio porte, como gambás e macacos, cerca de 10%. De maior porte, como as onças, antas e lobos, 5%. “Os animais de menor porte, obviamente, são menos resistentes à colisão. Mas, entre os maiores, muitos acabam sendo resgatados com graves ferimentos para serem tratados. Não raramente, se tornam dependentes do homem para sobreviver”, conclui Puorto.
No Congresso, um Projeto de Lei (466/2015) sobre morte de animais nas estradas, que conta também com o apoio da sociedade civil, está tramitando em regime de urgência. Entre outras propostas, o PL prevê a criação de passarelas ou pontes para a travessia dos animais e melhor sinalização nas estradas. Ele já foi aprovado por unanimidade pela Comissão de Transportes da Câmara e agora segue para a Comissão de Meio Ambiente, com a expectativa de que seja votado já no início de abril.

*Ex-Libris Comunicação Integrada 
Nódulos: homens também são propensos ao câncer de tireoide
 
Os nódulos da tireoide podem ter causas diversas por alterações estruturais da própria glândula ou por surgimento de tumores que podem ser benignos ou malignos. O câncer de tireoide é encontrado em cerca de 8% dos nódulos nos homens e em 4% dos nódulos em mulheres. De forma geral, nódulos na tireoide são muito comuns e cerca de 90% deles são benignos.
A causa da maioria dos nódulos benignos não é conhecida. Alguns estudos apontam que o consumo de iodo em excesso leva ao aparecimento de nódulos, assim como a gravidez também aumenta as chances do surgimento.
 “Nódulos na tireoide são agrupamentos de células na glândula tireoide, isto é, uma massa de tecido tireoidiano que cresceu e que pode se transformar em cistos cheios de líquido ou nódulos sólidos – compostos por células da glândula tireoide”, explica Jorge kim, especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço e em Doenças da Tireoide e Paratireoide da Alira Medicina Clínica. As chances de desenvolver nódulos aumentam à medida que se envelhece. Embora os sintomas não sejam comuns, um nódulo grande pode, às vezes, causar rouquidão ou atrapalhar a engolir ou respirar.
Em casos de nódulos, é importante visitar o médico a cada 6 a 12 meses para monitoramento. “Este acompanhamento envolve exame físico e ultrassonografia. Caso neste período seja detectado aumento do nódulo ou houver algum achado suspeito tanto no exame físico como na ultrassonografia, o médico deve avaliar se há necessidade de investigação com biópsia, que é realizada através de punção com uma agulha fina, ou, em alguns casos, é orientado, inclusive, a remoção cirúrgica”, afirma o especialista.
O tratamento depende do tipo de nódulo da tireoide. “A recomendação é de remoção cirúrgica da tireoide para nódulos cancerígenos ou suspeitos. Após a cirurgia, terapia com iodo radioativo pode ser usada para destruir quaisquer células tireoideanas remanescentes em caso de diagnóstico de alguns tipos de cânceres. A remoção também é indicada para outros tipos de nódulos, mesmo quando eles não são cancerígenos; geralmente quando são grandes, comprimem estruturas ao redor dela e causam problemas para engolir ou respirar”, diz.
Kim destaca que todos os nódulos da tireoide devem ser avaliados para se afastar a possibilidade de serem câncer de tireoide e também a importância de fazer o acompanhamento adequado de acordo com cada caso.
*Dr. Jorge Kim é especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço e em Doenças da Tireoide e Paratireoide da Alira Medicina Clínica. Tem título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) e é membro da equipe da Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP HC-FMUSP).
**Tiro de Letras – Agência de Conteúdo e Comunicação


Cancelamento: pague para entrar, reze para sair
*Lélio Braga Calhau

No Brasil, ninguém é obrigado a ficar associado a nada. Ou seja, se você contratou algum serviço, fornecido ao longo de meses ou anos, você pode pedir seu desligamento imediato a qualquer momento. Essa situação pode ser alterada em casos específicos como, por exemplo, na contratação de um “pacote de fidelidade”, onde o consumidor fica atrelado (por força de um contrato) por um tempo determinado, a um serviço, e recebe em troca o pagamento de uma mensalidade menor. Fora situações explícitas em um contrato, se você quiser sair nada pode te impedir.
Entretanto, o que estamos presenciando hoje, no Brasil, é que as grandes empresas, em muitos casos, estão abusando do consumidor quando este busca cancelar um serviço. Aproveitando-se de uma jurisprudência ainda tímida ao estipular valores de danos morais pequenos, com medo da criação de uma “indústria do dano moral”, alguns fornecedores têm criado mecanismos para tentar constranger ao máximo o consumidor para que ele não se desvincule de um serviço contratado, transformando um ato civil simples num martírio para milhões de pessoas.
Não é incomum perdermos horas (e até dias) tentando cancelar um serviço de internet, telefonia celular, TV por assinatura, etc. É uma verdadeira “tortura emocional” esse procedimento adotado pelos grandes fornecedores.
Em primeiro lugar, a opção de cancelar o serviço quase nunca está no site das empresas. Você é então levado a efetuar ligações demoradas para call centers onde, em muitos casos, você é empurrado para vários setores diferentes, que buscam negociar reduções, mesmo quando você só quer sair.
É um processo desgastante pedir o cancelamento do serviço, pois várias pessoas ficam tentando fazer o consumidor voltar atrás, quando ele só quer cancelar o serviço. O curioso é que para contratar o atendimento é rápido, mas para sair é um caos. Não é incomum as ligações “caírem” e você ter de reiniciar o suplício de novo, e de novo.
Então, fique atento com isso e se você deseja cancelar um serviço tenha muita paciência. Os obstáculos no caminho serão muitos. Dê preferência a usar emails ou sala de atendimento online (imprima as telas nesse caso) para se proteger contra eventuais abusos. Não trate ninguém com grosseria, afinal o empregado está apenas cumprindo ordens da empresa, mas seja assertivo, firme e educado. Insista que apenas deseja cancelar o serviço e não deixe o assunto mudar.
Seja firme. E que a sorte esteja do seu lado, pois aqui no Brasil é assim, um desrespeito e um martírio para o consumidor. Se houver dificuldades excessivas, junte toda sua documentação e procure os órgãos de defesa do consumidor (defesa coletiva), ou advogados para analisarem a viabilidade, no caso concreto, de uma ação judicial, inclusive por dano moral.
*Lélio Braga Calhau é Promotor de Justiça de defesa do consumidor do Ministério Público de Minas Gerais. Graduado em Psicologia pela UNIVALE, é Mestre em Direito do Estado e Cidadania pela UFG-RJ e Coordenador do site e do Podcast "Educação Financeira para Todos".
**InformaMídia Comunicação

Excesso de cuidados com o corpo e a aparência são prejudicais á saúde física e mental

Conhecida como dismorfofobia corporal, a perturbação da percepção e valorização exagerada do corpo é um transtorno mental que pode acarretar em doenças como anorexia, bulimia e vigorexia

Na sociedade contemporânea evidenciada pela busca da estética e do corpo perfeito, muitas pessoas acreditam que a regra para ser feliz baseia-se na aparência. Embora a beleza seja importante para o bem-estar e a autoestima e constitua um fator essencial para saúde física e mental, o descontrole com os padrões estéticos podem ocasionar em doenças psíquicas e físicas, explica o psicólogo e professor da Faculdade Santa Marcelina (FASM), Breno Rosostolato.
“Ao longo dos anos, as pessoas passaram a acreditar que todo sacrifício é pouco para alcançar o padrão de beleza ou cultivar corpos esculturais. Tudo a favor da estética e contra a saúde, uma vez que, o sofrimento, a dor e o inconformismo são inevitáveis”. 
O especialista ressalta que essa cultura da perfeição leva o indivíduo a uma escravidão da “imagem fantasiosa”, ocasionando um distanciamento da realidade. “A perda da identidade é gradativa e a alienação à vida é uma consequência trágica”- afirma.
 Um estudo a respeito da construção do padrão de beleza ainda na infância, realizado por uma pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), ressalta que, já aos cinco anos, as meninas relacionam feminilidade com consumo, padrão de beleza e casamento. O psicólogo explica que esses pensamentos, ao longo da vida, podem levar o indivíduo a desenvolver o transtorno dismórfico corporal, conhecido como dismorfofobia ou dismorfia corporal.
“A dismorfofobia é uma perturbação da percepção e valorização corporal, caracterizada por uma preocupação exagerada com um defeito real ou imaginada na aparência física”. Conforme o especialista, a dismorfia seria a base de alguns distúrbios alimentares como a anorexia, bulimia e vigorexia.
 De acordo com o psicólogo, os fatores que provocam esse transtorno podem ser sociais, culturais e psicológicos, sendo que, as pessoas ansiosas, perfeccionistas e depressivas estão mais vulneráveis a doença.
“No geral, as características das pessoas com esse transtorno psicológico, além de exagerar em maquiagens, passar horas observando-se atentamente no espelho, se comparando com os outros, se resume em procurar defeitos em partes do corpo, a ponto de cobrir e esconder partes que não gostam, como pescoço, nariz, ombros, costas, entre outras partes”.
Ao falar sobre os tratamentos para dismorfofobia corporal, o especialista afirma que o acompanhamento psicológico é importante para reconstruir a autoconfiança do paciente, pois se faz com tratamentos que que preveem a prescrição de fármacos e associado à psicoterapias.
Breno alerta que embora seja é difícil livrar-se totalmente destes padrões uma vez que a sociedade se alimenta e os enaltece, é importante manter a razoabilidade. “Devemos questionar, indagar e não aceitar as regras sociais que mais servem para agredir do que para acolher. Assim vamos conseguir combater a escravidão da estética” – destaca.
*Ricardo Viveiros & Associados – Oficina de Comunicação